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O cotidiano dos usuários que  convivem com as vendas de produtos dentro dos vagões no Metrô do Recife

Na estação principal do metrô do Recife, diariamente, milhares de pernambucanos e pessoas de outras cidades utilizam o metrô como principal meio de transporte para chegarem ao seu local de destino, seja ele em sua residência ou no seu local de trabalho.

 

Neste sentido, os vendedores ambulantes se aproveitam da superlotação nos vagões para venderem seus

produtos, que variam desde alimentos como coxinha, biscoitos, pipocas, sorvetes, laranjas, maçãs, frios;

eletrônicos como fones de ouvido, carregadores e lentes para câmeras de celulares, brinquedos,

e utensílio para o lar  diversos.

 

A educadora social Raphaella Carla, 30 anos, afirmou que não se sente incomodada pelos produtos que

são comercializados dentro do metrô, e que até compra os produtos por estar sendo vendidos com um

preço mais barato. Ela destaca que já está  acostumada com o vai e vem dos ambulantes. "é melhor eles

vendendo do que assaltando", destacou a jovem.  

 

Já para a Professora  Cristiane Mutran de 42 anos, também concorda com o comércio dentro do metrô,

mas teria que ter um cadastramento para deixar mais organizado e com uma quantidade menor

de vendedores, pois eles oferecem "mercadorias com valores mais acessíveis". Cristiane mencionou, que compra desde "coxinhas, salgadinhos, sabonetes, hambúrgueres, salsichas, manteiga, pipoca e água. Os ambulantes estão desempregados, é melhor trabalhar dessa forma do que roubar", opinou Cristiane.

 

"Hoje até teve Black Friday", afirmou em tom de humor A Pedagoga Elenise Vicente, de 52 anos. Ela destacou a importância de que "todos tem direitos de trabalhar e buscar o seu sustento, e os ambulantes fazem isso de forma honesta" . Elenise afirmou que já comprou no metrô Shopping  alimentos, bolsas, canetas dentre outros produtos. Ela disse não se sentir incomodada pela quantidade e a forma deles venderem seus produtos" acho até divertido", destacou a Pedagoga.

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